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domingo, 17 de novembro de 2013

Relatório de participação no II Femba – Fórum de Educação Musical da Bahia


     Após o translado Feira de Santana – Salvador, ao adentrarmos o pórtico da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), demos início à nossa participação nas atividades do II Fórum de Educação Musical da Bahia, com a expectativa de abstrair o máximo de conhecimentos aplicados à epistemologia da educação musical em diferentes contextos de ensino de música. Ao traçar novos horizontes para a educação musical no estado da Bahia, apresentamos nossas expectativas de trabalho e compartilhamos das vivências em educação musical nas diversas instituições de ensino superior e educação básica do estado, além de outros, como Sergipe e Rio Grande do Norte, ao contemplar distintos universos musicais no tocante ao ensino de música no país.
     Após a solenidade de abertura, que ocorreu no dia 16 de outubro de 2013, presidida pelas professoras Katharina Doring (UNEB) e Edineiram Marinho (UNEB), que versaram sobre os rumos educacionais no estado da Bahia, participamos da apresentação musical do Grupo de Sopro Jovem – CFA / FUNCEB e do Quinteto de Trombone e Big Bang, uma apresentação articulada entre os grupos, que envolveu os jovens destes projetos sociais em zonas periféricas de Salvador, em situação de vulnerabilidade social. Dando continuidade às atividades do Fórum, participamos da Conferência de abertura com o tema: “Música e Cultura: a cena musical e a transmissão em New Orleans – pós Katrina”, com o palestrante de descendência Árabe, mas alocado nos Estados Unidos, Matt Sakakeeny, este estuda os processos etnomusicológicos evidentes na recuperação dos habitantes do estado de New Orleans (EUA) pós-furacão Katrina, bem como os processos de transmissão musical formal e informal neste estado dos Estados Unidos, particularmente a pesquisa canaliza os processos de transmissão em bandas de metais e a influência das bandas marciais na educação musical do país.
     Logo mais à tarde, aconteceram as comunicações de trabalhos realizados no âmbito da educação musical do estado da Bahia e outros estados participantes, submetidos e aprovados para apresentação no evento, notou-se nestas apresentações a influência dos subprojetos do PIBID nos processos de educação musical no país, nesta sessão a totalidade dos trabalhos foi de vivências musicais fomentadas nos subprojetos do PIBID versando sobre temas distintos como: currículo em música, formação do educador musical, processos de ensino-aprendizagem de música, fundamentos metodológicos para a educação musical e processos etnomusicológicos em grupos folclóricos. Terminada a sessão de comunicações da tarde da quarta-feira, nos dirigimos à apresentação musical do Coral Cantares – Proex – UNEB, grupo formado por crianças do bairro do Cabula, Mata escura, Engomadeira entre outros periféricos do município de Salvador, este coral é uma iniciativa da Uneb em parceria com o regente David Tourinho. Enfim, o primeiro dia findou com a mesa redonda que tratou do tema, “Música e cultura na Bahia e a educação musical – desencontros e desafios”, que tratou dos diversos processos de educação musical promovidos no estado, esta mesa contou com a participação dos professores Ari Lima (UNEB), Katharina Doring (UNEB) e Ângela Lühning (UFBA).
     No segundo dia, quinta-feira, 17 de outubro de 2013, deram-se início aos grupos de trabalho e encontros temáticos no qual participei do tema referente ao ensino de música na educação básica, particularmente no ensino fundamental II, ensino médio e educação de jovens e adultos, nestes encontros traçamos o perfil da educação musical nos universos escolares supracitados, bem como as perspectivas de modificação da realidade caótica que vive a educação no país, a partir da reflexão destes grupos foi redigido um documento com as insurreições dos diversos grupos de trabalho e as propostas para uma educação (entre outras a musical), de melhor qualidade. Estes trabalhos foram importantíssimos, a fim de traçar os rumos da educação musical no estado da Bahia. Logo após participamos da apresentação do grupo percussivo Quabales, que é também o nome de um instrumento inventado pelos fundadores do grupo, estes são oriundos de Nordeste de Amaralina em Salvador, o grupo trouxe inovações tecnológicas apreendidas a partir da parceria com o grupo percussivo Stomp de origem Norte Americana, além de apresentar em um documentário a proposta de trabalho do grupo, uma textura musical original. Continuando as atividades participamos da segunda mesa com o tema: “Políticas públicas para a implementação do ensino de música na Bahia”, sob coordenação da professora Edineiram Marinho (UNEB), com representantes do estado da Bahia e município de Salvador: SEDEC, FORPROF, CEE, UNDIME, infelizmente a autoridade competente a que concerne à educação do estado não se fez presente, apresentou desculpas medíocres como de costume.
     A tarde aconteceu mais uma sessão de comunicações, nesta na condição de participante com trabalho aprovado para publicação nos anais do evento, apresentamos o artigo “Música no cinema: a integração das artes como recurso pedagógico para o ensino de música”, que versa sobre os processos de ensino-aprendizagem de música a partir do contexto fílmico, relatando a integração das artes como ferramenta inovadora nos processos de educação musical, também ocorreu participações significativas de relatos de educação musical em empresas privadas, organizações não governamentais, além de relatos de trabalhos que sagraram êxito na educação básica. Finalizada as comunicações partirmos para a apresentação do grupo percussivo Pracatum que aliou o som de instrumentos percussivos à instrumentos elétricos de cordas e metais, este projeto considera a formação musical e sociocultural do indivíduo, nos processos de educação musical, assim como os outros trabalhos citados neste relato. Logo após, mais uma mesa, a terceira, com o tema: “Educação Musical em projetos socioculturais e de formação musical com a participação do professor Celso Benedito (UFBA), Vera Santana (Conexão F. Camarão – RN), Gerson Silva (Pracatum / Olodum) e Eduardo Fagundes (FUNCEB). Enfim para concretizar as atividades do segundo dia do Fórum ouve o lançamento do livro: “Um por todos ou todos por um? Processos avaliativos em música”, de autoria das professoras Simone Braga (UEFS) e Cristina Tourinho (UFBA).
     No dia 18 de outubro, terceiro dia de atividades ocorreu na parte da manhã a segunda etapa dos grupos de trabalho e encontros temáticos, iniciados no dia anterior, logo após aconteceu a apresentação musical da Opereta do Boi Bumba – SME, uma apresentação musical de cunho popular, idealizada pelos alunos do PIBID de Música da UFBA, dando continuidade as atividades ocorreu a segunda conferência do evento com o tema: “Música e cultura: educação musical em Moçambique e no contexto africano” com os palestrantes moçambicanos João Cabral e Timóteo Cuche, ambos da Universidade Eduardo Mondlane – Maputo – Moçambique, que compartilharam sobre os processos educacionais e de educação musical no continente africano. Por fim na tarde do terceiro dia, 18 de outubro e na manhã do quarto 19 de outubro foram ministradas diversas oficinas de cunho prático-pedagógico inerentes ao ensino de música, na qual participamos da Oficina de formação de corais em escolas, ministrada pelo professor Marcos Ferreira, escolhemos esta oficina por comungar com as atividades realizadas no nosso subgrupo do PIBID atualmente, nesta propostas foram abordados durante estes dois dias aspectos da dinâmica de ensaio, marketing para criação e manutenção do coral, classificação vocal e repertório entre outros assuntos. Voltamos para casa na tarde do sábado com a confiança de que aprendemos um pouco mais sobre o que é ser professor de música e com a certeza de que este encontro contribuiu significativamente no processo de formação docente, ao apresentar novos horizontes, possibilidades, perspectivas e oportunidade no ensino de música. 

Lucas Barbosa
Bolsista ID - PIBID





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