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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Aprender a ser professor e professora: o desafio dos nossos pibidianos

Aprender a ser professor ou ser professora e desenvolver habilidades e competências que busquem contemplar um ensino significativo. Estas são as principais expectativas dos licenciandos  e licenciandas de Música da UEFS que contam com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência como um braço a mais para esta formação.  

No Colégio Gastão Guimarães, contamos hoje com sete bolsistas que, semanalmente, percebem, através das Atividades Complementares, das intervenções ou mesmo por meio  do convívio com os alunos e equipe de professores da instituição, que lecionar perpassa pela teoria sim, base para fundamentar e problematizar situações, porém, estão convencidos de que o fazer  é  o que melhor norteará   sua prática em sala de aula.Milena de Souza Melo, bolsista, está animada com o programa e  afirma esperar obter experiência como docente para que possa se "desenvolver no curso de Licenciatura".

Segundo ela, os alunos e alunas do Gastão podem esperar de sua atuação, além de dinamismo, um "trabalho voltado para a inserção da música no cotidiano de cada jovem, podendo trazer-lhe uma facilidade nos estudos de outras disciplinas", além disso, frisa que deseja "trabalhar o senso crítico de cada um e demonstrar-lhes os benefícios da música em nossas vidas". Milly, como gosta de ser chamada, diz que se sente na responsabilidade de difundir o contexto artístico e musical nas salas de aula, acreditando ser esta uma  oportunidade para a  participação direta dos alunos e para uma formação destes como cidadãos.


Milly
Milly também salientou que são muitos os seus ansaios, dos quais comungam a bolsista Angela Marcenio e os bolsistas Alex Araújo e Alexandro Gonçalves de Jesus: fazer desta prática docente uma "empreitada para transformar e atrair as atenções dos jovens para o ambiente escolar, disseminando os conhecimentos e as virtudes que a música (e a arte como um todo) nos proporciona, acrescendo neles valores para uma visão de um futuro mais próspero mediante o saber", ressaltou Milly.


Alex Araújo diz que seu desejo é conseguir trabalhar com fanfarra na escola




Alexandro de Jesus, além de demonstrar disciplina e força de vontade, garante que seus esforços estarão voltados para a composição musical. Compositor de mão cheia, Alexandro frisa que pretende despertar novos compositores ou dar visibilidade aos já existentes através de oficinas de composição.



Angela garante que não deixará escapar nenhuma oportunidade de aprender e compreender como se dá a aprendizagem dos discentes em sala para, assim, melhorar-se sempre.

Anseios e receios são binômios que alimentam toda e qualquer novidade. E, nas intervenções em sala de aula, a possibilidade de os alunos resistirem às novas práticas, às propostas do fazer a aprendizagem de modo diferente, além do desafio de ser ouvido em turmas de quase quarenta alunos e alunas (domínio de classe) são receios que povoam as expectativas dos bolsistas como um todo.

Nessa nova caminhada, Genivan de Lêda e Bob Bulhões esperam "troca justa de gentiliza" em sala de aula o que, para esta dupla, gerará "um mundo de coisas musicais e extra-musicais". Amantes e profissionais da música fora da escola, estes bolsistas garantem que seus anseios superam os receios e garantem que, além de crescerem como educadores musicais, esperam interagir de maneira rica com os alunos e alunas e apresentar-lhes linguagens diversas da arte a partir do componente música. A sala de aula, para esta dupla, também representará espaço de discussão, politização, sensibilização e alfabetização artística. 


Bob Bulhões afirma que sala de aula é espaço de livros, vozes, notas, arranjos, tintas, cores, poesia, política e liberdade. Para ele, esta é uma oportunidade única de formação para os bolsistas, para os supervisores e para os alunos em geral.


Genivan de Lêda espera colocar em prática o desejo de formar uma orquestra de garrafas e explica que isso será possível através das atividades extracurriculares no formato de oficinas. Segundo ele, a sala de aula não somente representa lugar de formação docente, mas também de transformação de vidas por meio da música.


A jovem Larissa de Carvalho Gonçalves também é uma de nossas bolsistas e diz que suas expectativas para os trabalhos em sala de aula são boas e admite a ansiedade, mas também garante se sentir  emocionada em ter a oportunidade de viver esta experiência. "Espero interagir bastante, ensinar aprendendo e aprender ensinando os alunos". frisou. Seus receios são semelhantes aos citados pelos demais bolsistas, ou seja, o medo da rejeição e de não conseguir controlar  a sala, além da elaboração dos planos e planejamentos, mas garante que a dinâmica de suas intervenções versará justamente por momentos descontraídos e atrativos.

Larissa reservará um tempo para oficinas e ensaios com os nossos alunos. Ela vai caprichar nos preparativos voltado para os Intervalos Musicais


Esses são os bolsistas do Gastão Guimarães. Discentes em busca de uma formação docente que contemple o planejar e o executar a partir do concreto, ou seja, da própria sala de aula. Lugar para o qual não podemos nos dirigir sem um propósito (planejamento é a palavra chave), mas também para o qual devemos estar preparados para o inesperado, o não planejado. A flexibilidade, pois, será uma das notas que comporá os arranjos das nossas quintas e sextas-feiras à tarde, rumo a aulas dinâmicas, interativas e mesmo barulhentas, no melhor sentido desta palavra. Até a próxima!


Adriana Matos - Professora Especialista 

Supervisora PIBID Música - Colégio Gastão Guimarães

E-mail: adrianamatos.am@gmail.com





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