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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

AULAS DE MÚSICA PARA ALUNOS SURDOS E OUVINTES

EDER RIOS

LUCAS BARBOSA
  
As atividades elaboradas para serem aplicadas no Colégio Joselito Amorim mostram a diversidade de possibilidades de exploração dos elmentos musicais, uma vez que o tema de trabalho “30 anos do Axé”, por sua construção, evolução histórica e cultural significativa nos fornece uma variedade de conteúdos. Depois de termos trabalhado fatos históricos, repertório que mais fez sucesso nos últimos 30 anos, compositores e artistas, composição musical, decidimos trabalhar o aspecto rítmico do Axé. Esta última proposta, justifica-se não só pela característica peculiar que é marcante na música baiana, o “ritmo”, mas pela inclusão dos surdos na aula de música, tornando sua participação mais ativa. Foram desenvolvidas atividades de imitação e criação rítmica, exploração dos sons percussivos utilizando o corpo, jogos com copos e grafia musical não convencional. Nestas atividades percebe-se a atuação mais ativa dos estudantes surdos e a interação com os outros estudantes. Nas atividades com copos, por exemplo, os surdos tem se destacado pela atenção dispensada para a execução do ritmo e pela precisão com que realizam os mesmos, ao contrario de muitos dos alunos ouvintes, que ficam dispersos e não conseguem se concentrar para executar o ritmo. Para as atividades de grafia musical rítmica não convencional, utilizamos papéis coloridos de tamanhos diferentes para identificar a duração proporcional dos sons. As figuras gráficas mais utilizadas foram as de cor “azul” e “amarela”, utilizadas para representar a duração da “semínima” e “colcheia”. Após a explanação de cada figura gráfica, executávamos os ritmos com palmas. Cada estudante era convidado para criar um ritmo, modificando a disposição dos papéis colados no quadro. Os passos seguintes se deram pela explanação, de fato, sobre as figuras convencionais, “semibreve”, “mínima”, “semínima”, e “colcheia”. O uso de elementos visuais nas aulas de música na escola tem corroborado no processo de inclusão dos estudantes surdos nas aulas de música, ao permitir que os mesmos possam ter a garantia do acesso a elementos da linguagem musical, desmitificando a falácia de que música não é para surdo.  







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