Pages

Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Projeto 5: Colégio Joselito Amorim (integração das artes)

O som da palavra e o universo de  Vinícius de Moraes

Bolsistas: Adailton Neres, Daniel Bento, Joedson Cezar, Lucas Samuel, Lucas Barbosa, Raísa Cruz /Professora Supervisora: Thiara Cruz/ Coordenadora de Área: Simone Braga

I. Problematização:

            É imprescindível que se tenha em mente as possibilidades de exploração da diversidade musical brasileira com os alunos de 6º ao 9º anos do ensino fundamental, todavia, é visível que a cultura musical hoje, no contexto em que estão inseridos, resume-se aquilo que é transmitido pela cultura midiática: TV, rádio e demais meios de comunicação. Com esse contexto tão restrito, este projeto tem como um de seus propósitos trazer ao contexto dos educandos uma realidade musical diferente daquela já conhecida por eles e em contrapartida enaltecer a obra de um dos maiores artistas do nosso país: Vinícius de Moraes.
Nessa perspectiva, em razão de pesquisa prévia realizada com o público-alvo do projeto (alunos de 6º, 7º, 8º e 9º anos), percebe-se que há uma grande necessidade em conhecer os meandros da diversidade musical brasileira e devido ao centenário de Vinícius de Moraes, ao envolver os componentes curriculares Arte (música) e Língua Portuguesa, trazer à tona o contexto histórico e musical em que este esteve inserido, bem como trabalhar a diversidade da sua obra, com destaque para os poemas e em especial, as músicas. Devido ao conhecimento restrito dessa diversidade musical brasileira, é que se achou necessária a elaboração de um projeto que viesse contemplar essa rica fase da produção artística do nosso país.

II. Justificativa:

A escolha de Vinícius de Moraes como tema do projeto foi motivada por várias razões: 1) promoção de articulação das aulas de música com o projeto pedagógico anual a ser desenvolvido na escola em comemoração ao seu centenário; 2) pela sua importância na música brasileira, tanto por ser um dos fundadores da bossa nova, como por suas contribuições para o sucesso desse estilo musical; 3) pela riqueza presente em sua obra: linha melódica, letras que compunha, e pela amplitude de formas de expressão que se estende pela música, cinema, teatro e literatura, oferecendo assim muitas opções de conteúdos interessantes a serem trabalhados em música; 4) suas letras podem ser objeto de análise e apreciação, e por meio delas podem basear-se atividades musicais como a prática do canto coletivo, coral performático, articulado a outras linguagens artísticas a exemplo das artes plásticas, dança, cinema, dentre outras; 5) em comemoração ao seu centenário.
Sobre a obra musical de Vinícius, deve-se reconhecer a importância do uso da música presente no cotidiano dos estudantes, mas é interessante também que o ensino não fique preso somente à música midiática e forneça outras opções. Sendo assim, partindo da música de Vinícius, pode ser proporcionada a ampliação do repertório dos estudantes por meio do conhecimento de sua obra que fez parte de uma época não muito distante e contribuiu para o desenvolvimento da música brasileira.
O ano do centenário de Vinícius torna o desenvolvimento do projeto ainda mais interessante para o desenvolvimento de um trabalho mais detalhado ao mostrar a importância da sua obra e do gênero musical bossa nova. Vale ressaltar que a temática será abordada em uma perspectiva interdisciplinar ao integrar os conteúdos a serem desenvolvidos nos componentes curriculares Artes e Língua Portuguesa.

III. Fundamentação teórica

A música na escola não deve ser utilizada apenas como mecanismo de controle ou em como recurso para o desenvolvimento de outras áreas de conhecimento,“o foco educacional tem acima de tudo, de estar nos verdadeiros processos do fazer musical” (Swanwick, 2003, p.?). Deve-se reconhecê-la como componente curricular portador de conteúdos intrínsecos, como área do conhecimento e de importante relevância na vida dos estudantes, ao contribuir na formação integral do sujeito orientando-o na capacidade de expressar-se criticamente, ao evitar o utilitarismo imposto pela indústria cultural.
Aulas de música devem ser prazerosas aos estudantes, não porque servem como válvula de escape de outros componentes que os deixam em um limbo de cognições compulsórias, todavia, devem dar prazer por si mesmo, pela descoberta de um novo som ou mesmo pela conquista da execução de uma nota musical, proporcionando uma linguagem que formula significação pelo som.
Enfim música como diversão e prazer; música e educação para o lazer; música e transferência do saber; música e integração; música como agente socializante; música como herança cultural; música como auto-expressão ou expressão das emoções; música como linguagem; música como conhecimento; música como educação estética (Gifford,1988, p. x)

A diversão e o prazer são algumas das diversas funções da música na escola, mas não as únicas, há um infinidade de possibilidades pedagógicas que o ensino de música pode proporcionar ao indivíduo. Nós, enquanto futuros professores de música, devemos nos apropriar das suas funções na sociedade, e entender a importância do ensino musical na educação básica, para enfim, demonstrar o devido valor do trabalho do educador musical, tal como exercê-lo com excelência.
Ao buscar uma função para a música na escola, vale a pena refletir sobre o papel da musicalização dentro dessas instituições, sobre a maneira como introduzimos a aula de música para estudantes que possivelmente nunca tiveram contato anterior com esta prática, ao ressaltar, pois, a necessidade de dar sentido para a música, estabelecendo um paralelo entre o universo musical conhecido pelo aluno e o universo musical que é apresentado a ele.
Ensinar música é mais que uma função meramente técnica que implica o ensino de combinações harmônicas ou melódicas produzidas por vozes ou instrumentos, sugere ao profissional amor pelo que faz, não apenas cumprir com suas obrigações profissionais, mas envolver-se afetivamente com seus alunos, de forma a leva-los através da mágica que a música proporciona, a lugares que não poderiam ir, mas que a música pode conduzi-los, impulsionando-os a experimentar sentimentos nunca antes vivenciados, estimulando sua criatividade e capacidade de sonhar e de superar obstáculos, escrevendo a trilha sonora das suas e das nossas vidas.  
O PCN de Artes do terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental, em sua sessão Música, sugere de forma universal como tratar dos novos paradigmas perceptivos que acarretam a vivência do jovem da nossa era, os quais possuem hábitos musicais que demonstram pouca preocupação com a “qualidade” sonora incitada aos ouvidos. Neste sentido, o som em volumes ensurdecedores se tornou companheiro fiel do aluno do ensino básico, constantemente um repertório similar ao imposto pela música de massa, o desafio do educador musical é formar a consciência crítico-musical do aluno nesta fase do seu desenvolvimento cognitivo.
O PCN supracitado sugere que a educação musical do jovem do ensino fundamental II deve contemplar aspectos que considere o mundo contemporâneo em suas características e possibilidades culturais, ao observar de forma significativa os conhecimentos e as experiências que o aluno traz do seu meio sociocultural. É discurso manifesto do jovem o gosto pela música, que diz não ser capaz de fazê-la por não ter tido instrução para tal, neste aspecto o PCN de música tem como objetivos gerais abrir espaço para que os alunos possam se expressar e se comunicar através da música, bem como promover experiências de apreciação e abordagem em seus vários contextos culturais e históricos.
Pensando na música popular, e em como ela está disseminada no país, passando inclusive a ser vista por outras nações como parte da identidade de uma sociedade, independente de qual estilo musical estejamos falando (Sertanejo, Funk, Pagode, Samba) ele é digno de uma atenção por parte dos educadores tanto das instituições de ensino Básico quanto das Instituições de Ensino Superior (IES).

Esse processo, que envolve massificação, integra o contexto sociocultural em que vivemos, e não cabe negá-lo ou procurar excluí-lo; o fato é que a música da mídia está presente no cotidiano de praticamente todos os cidadãos brasileiros […]. (PENNA 2005 P.12)

É importante para um educador musical conhecer e fazer-se conhecer as diversas maneiras de expressão musical, “[ideia de link com as teorias da linguagem] nesta perspectiva o trabalho com a obra do Poeta Vinicius de Moraes trará aos estudantes um novo horizonte de expectativas do ponto de vista da formação do aluno, onde a partir do seu conhecimento prévio e com auxilio da arte poética a música se fará presente estabelecendo significados na sua vivencia musical.
A música é estimulada pela sensibilidade e pela experiência, contudo, a prosódia poética aliada ao fazer musical sistemático aplicado, fomentado na escola, proporcionará uma teia de significados para o aluno da educação básica, utilizando-se da linguagem do discurso musical do poeta para estabelecer o vinculo do aluno com a música através da poesia. Na articulação entre a música e a poesia, a integração das artes tem se mostrado uma ferramenta favorável no processo de coesão entre membros de um grupo musical escolar, tais como coros, por exemplo, ao proporcionar-lhes através desta metodologia, artifícios de aprendizagem que facilitem a interpretação, a criação e a técnica, atributos necessários à educação musical que de forma divertida podem ser aplicados em sala de aula com o auxílio de outras linguagens artísticas como o teatro e a dança. Desta forma, é importante ressaltar também a importância que a poesia ocupa no ensino, uma vez que “A poesia é uma das formas mais radicais que a educação pode oferecer de exercício de liberdade através da leitura, de oportunidade de crescimento e problematização das relações entre pares e de compreensão do contexto onde interagem” (FILIPOUSKI, 1976, p. 65).
A poesia é então, em qualquer época, um mecanismo de organização da linguagem, de verbalização da vida e como tal não deve ser negado o seu conhecimento aos alunos. Da interação entre palavra, som, ideia e imagem, de um lado, e a natureza, o homem e a sociedade, de outro, resulta o poema. Para tanto, o poeta dispõe sua vida a serviço de uma luta que defronta a criação de sua linguagem poética com o universo das coisas a serem nomeadas. Esse contato ativo do artista com seus objetos origina uma experiência libertadora, que não apenas o satisfaz existencialmente, mas também aproxima-o dos homens de seu tempo, na realização de uma fidedignidade social.
A poesia e a música de Vinícius trazem a aurora de uma época muito rica da vida artística brasileira, sua obra reflete a época em que foi produzida e traz à tona aspectos da vida histórica, artística e cultural do momento, um universo que pode ser cotejado com o período em que vivemos e sua produção artística. O poeta recorre à linguagem com o principal objetivo de doar, ou expor, ao leitor um universo de reconstituição pelas palavras, sendo que sua forma artística tenha o poder de ensinar, comover e deleitar, além de desempenhar um papel crítico da sociedade em que está inserida.

O poema, sem deixar de ser palavra e história, transcende a história. Sob condição de examinar com mais atenção em que consiste esse ultrapassar a história, podemos concluir que a pluralidade de poemas não nega, antes afirma, a unidade da poesia (....) Há uma característica comum a todos os poemas, sem a qual nunca seriam poesia: a participação. Cada vez que o leitor revive realmente o poema, atinge um estado que podemos, na verdade, chamar de poético. A experiência pode adotar esta ou aquela forma, mas é sempre um ir além de si, um romper os muros temporais, para ser outro (PAZ, 1982, p.34)

            Assim é que ao aluno é imprescindível ter esse contato com as variadas artes, uma vez que uma das funções da arte, segundo Fischer (1967, p. 42), é possibilitar ao homem ser outro sem deixar de ser ele mesmo: “Evidentemente que o homem quer ser mais do que apenas ele próprio. Quer realizar-se como homem total. Não lhe satisfaz ser um indivíduo isolado (...) o homem deseja absorver urgentemente o mundo que o rodeia” e é nesse contexto que surge a arte para possibilitar-lhe ir além. O poema e a música exercem, sem dúvidas, um papel fundamental nesse processo, sendo um meio indispensável para essa união do indivíduo com o todo. Contudo, é pertinente planejar atividades as quais possam proporcionar esta união, tendo a música como principal fio condutor. Neste sentido, as atividades a serem contempladas neste projeto perpassam pela prática vocal e prática instrumental, através da execução vocal, da flauta doce e de instrumentos construídos com materiais recicláveis, detalhados posteriormente.

IV. Objetivos:
Geral:
- Ampliar o conhecimento musical de alunos do ensino fundamental, utilizando-se da poesia e música de Vinícius de Moraes, e de outras possibilidades artísticas para promover maior integração dos alunos com o conteúdo proposto.

Específicos:
- Incluir alunos portadores de deficiências nesse projeto, mesmo que de maneira ainda experimental;
- Proporcionar aos alunos um maior conhecimento da cultura brasileira de regiões diversas, por meio de comparações entre a cultura passada e o contexto atual vivido por estes;
- Apresentar ao corpo docente a oportunidade de conhecer de forma diferente a grandiosa obra do mestre Vinícius de Moraes;
- Sensibilizar os alunos através da apreciação e prática artística por meio da música e poesia;
- Discutir e refletir sobre as preferências musicais e influências do contexto sociocultural do aluno, conhecendo usos e funções da música ao introduzir conceitos sobre Ritmo e o treino da percepção Rítmica;
- Desenvolver habilidades musicais nos alunos, inserindo-os no contexto musical do canto coral, contribuindo para um bom desempenho teórico, prático e humanístico através da prática vocal;
 - Discutir o conceito de música, harmonia, melodia e ritmo, bem como sobre os gêneros musicais brasileiros, com ênfase em músicas relacionadas à mulher, estabelecendo participação dos estudantes na execução de músicas;
- Apresentar uma contextualização histórica e social do movimento da Bossa Nova;
- Desenvolver o senso musical nos processos de criação, execução e apreciação no tocante ao conteúdo parâmetros sonoros;
- Interpretar e apreciar músicas que fazem parte do conhecimento musical produzido pela humanidade estabelecendo interrelações com as outras modalidades artísticas e as demais áreas do conhecimento;
- Alcançar progressivo desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico, tímbrico, nos processos de improvisar, compor, interpretar e apreciar, ao estabelecer inter-relações com as outras modalidades artísticas e as demais áreas do conhecimento;
- Desenvolver diálogo entre a Educação Musical com outras áreas de conhecimento presentes na escola.


V. Atividades desenvolvidas

Atividades curriculares

O projeto será desenvolvido a partir da realização de atividades em cada turma, objetivando alargar os conhecimentos musicais dos alunos, bem como a produção de uma apresentação visando a culminância deste. As atividades perpassam pela prática vocal e prática instrumental, através da execução vocal, da flauta doce e da construção de instrumentos alternativos, detalhadas a seguir.
1.      Atividades vocais - A criação de coros cênicos pode ser uma alternativa para atrair os olhares dos estudantes para o ensino de música, reconhecendo-o como algo significativo à sua vivência musical, além de proporcionar e harmonizar expressivamente as interpretações musicais dos estudantes, envolvendo-os no trabalho coletivo, a fim de alcançar o êxito individual na educação musical de cada sujeito. Alguns dos fundamentos técnicos que a dialética entre outras áreas do conhecimento, sobretudo as linguagens artísticas pode despertar é o desenvolvimento da expressão corporal, a espontaneidade de movimentos, a postura e posicionamento em cena, a interpretação da letra das músicas, a integração dos envolvidos, o gestual e a expressão facial, todos estes aspectos podem ser trabalhados de acordo com o estilo e época do repertório com o auxilio das linguagens artísticas, onde tão somente trabalhados musicalmente, estes atributos, correm o risco de se tornarem enfadonhos (bolsistas executantes da atividade: Lucas Barbosa e Raisa Cerqueira);
2.      Atividades instrumentais com a flauta doce - várias possibilidades de conteúdos e metodologias a serem adotados no ensino de música escolar são sugeridas de acordo com o objetivo a ser alcançado. Se, por exemplo, o foco estiver no desenvolvimento musical e social dos alunos, o ensino instrumental coletivo torna-se uma proposta interessante. Um instrumento interessante a ser utilizado coletivamente em sala de aula, por ser de preço acessível, de técnica relativamente fácil e por ser popularmente conhecido é a flauta doce. Por ser um instrumento melódico, a flauta pode ajudar a desenvolver simultaneamente uma série de fatores importantes, indo mais além dos aspectos musicais, e desenvolvendo o físico, o racional e o emocional dos alunos. A execução pode ser o ponto de partida para o estudo da obra de Vinícius de Moraes e utilizada em parceria com outros componentes, ao reforçar a interdisciplinaridade entre as linguagens artísticas (bolsistas executantes da atividade: Lucas Samuel e Joedson);
3.      Construção de instrumentos musicais alternativos – os estudantes serão encorajados a construir instrumentos musicais com materiais alternativos. O processo de construção dos mesmos possibilitará vivências musicais aos quais serão abordados conteúdos musicais (bolsistas executantes da atividade: Danniel e Adailton).

As atividades serão desenvolvidas tanto na sala de aula, em caráter curricular e em caráter extracurricular, por meio da realização de apresentações musicais, em caráter didático, e de oficinas. A Oficina de Sonoplastia e Trilha Sonora – será realizada com as turmas da 7ª e 8ª séries (planos em anexo). Dentre seus objetivos visa viabilizar o conhecimento de noções básicas destes conteúdos, o estímulo à percepção sonora (desde ruídos do dia-a-dia até faixas musicais), a aproximação de conteúdos musicais com vivência dos mesmos e a integração e participação dos alunos nas atividades, além de introduzir outros alunos da escola (que não foram contemplados com as aulas de música das intervenções) no universo musical, expandindo as atividades do PIBID à comunidade escolar.

VI. Culminância:
A culminância das atividades desenvolvidas em aula será realizada na Biblioteca da escola com a participação da comunidade escolar, realizada em duas sessões para contemplar várias turmas. Será dividida em três momentos: apresentação do coral performático da 7ª série A, fazendo paralelo da mulher da época de Vinícius e a mulher atual; a encenação de uma história criada pelos estudantes e performance de surdos a partir da música Pela luz dos olhos teus; a sonoplastia, o vocal, a encenação e a dança baseada na música Eu sei que vou te amar, com a 8ª série.

VII. Recursos:

Caixa de som;
Microfones;
Instrumentos musicais;
Lousa digital;
Vídeos;
Cópias de músicas.


VII. Resultados esperados


Espera-se que a integração das linguagens artísticas envolvidas possa funcionar perfeitamente não obstante ao ensino de música se aplicado corretamente, a fim de preparar a mente e o corpo do indivíduo para perceber a música que está ao seu redor utilizando-se de todo o seu aparato sensório motor e de todos os sentidos para canalizar o ensino de música, não apenas os ouvidos, de forma a sentir as vibrações sonoras com o máximo de prazer que possamos proporcionar ao nosso espírito, entendendo as diferenças de cada estudante e permitindo que a seu tempo cada aluno possa florescer musicalmente.      
Por fim, vale salientar que é importante para os educadores musicais buscarem maneiras alternativas de se aplicar a música nas escolas. O coral performático tem se mostrado eficiente em promover o convívio e o fazer musical aos estudantes além de ter um potencial atrativo para o individuo que admire tanto a música quanto qualquer outra linguagem artística.

VIII. Referências bibliográficas:

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais (5a a 8a séries): arte. Brasília, 1998b.
SANTA ROSA, Amélia Martins Dias. A construção do musical como prática artística interdisciplinar na educação musical. 2006. 185 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação, Escola de Música, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2006. 
SOUZA, Ana Maria. O processo criativo no canto coral articulado com outras linguagens artísticas. In: Congresso Anual da Associação Brasileira de Educação Musical, XIX; Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumento Musical, IV; Encontro Goiano de Educação Musical, III. 2010, Goiânia. Anais... Goiânia: UFG, ABEM, 2010, p. 1630 - 1636

GIFFORD, E. F. An Australian rationale for music education revisited: a discussion on the role of music in the curriculum. British Joumal of Music Education, v. 5, n. 2, p. 115-140, 1988.

FILIPOUSKI, Ana Maria Ribeiro. Teoria da literatura: formalistas russos. 2. ed. Porto Alegre: Globo, 1976.

FISCHER, Ernst. A necessidade da arte : uma interpretacao marxista. 2. ed Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

PAZ, Octavio; SAVARY, Olga, trad. O arco e a lira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

PENNA, M. Música(s) e seu ensino. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2012.

PENNA, M. Mr. Holland, O professor de música na educação básica e sua formação. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 23, 25-33, mar. 2010.

PENNA, M. Poéticas musicais e práticas sociais: reflexões sobre a educação musical diante da diversidade. Revista da Abem, Porto Alegre, n. 13, p. 7-16, set. 2005.

SWANWICK, K. Music as culture. 1997. Disponível em:  <http//:www.nyu.edu/education/music/mayday/maydaygroup/papers/swanwicka.htm>. Acesso em: 18 ago. 2004.

TOURINHO, I. Música e controle: necessidade e utilidade da música nos ambientes ritualísticos das instituições escolares. Em Pauta, Porto Alegre, ano 5, n. 7, 1993a.

______. Usos e funções da música na escola pública de 1o grau. Porto Alegre: UFRGS, 1993b. (Fundamentos da Educação Musical 1).

RODRIGUES, Maria Cristina Pires-Apreciação Musical através do Gesto Corporal in:Pedagogia da Música, experiências de Educação Musical, Org. Beyer. E Kebach, Patrícia, Editora Mediação. Porto Alegre. 2009.


CRUVINEL, Flávia Maria. O Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais na Educação Básica: compromisso com a escola a partir de propostas significativas de Educação Musical. Universidade Federal de Goiás, 2008.

FRANÇA, Cecília Cavalieri; SWANWICK, Keith. Composição, apreciação e performance na educação musical: teoria, pesquisa e pratica. Revista Em Pauta. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dez, 2002.

PAOLIELLO, Noara de Oliveira. A Flauta Doce e sua Dupla Função como Instrumento Artístico e de Iniciação Musical. 2007. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 2007.

CRUVINEL, Flávia Maria; QUEIROZ, Cintia Carla de. O Ensino de Música em uma perspectiva interdisciplinar. XIX Congresso da ABEM. Goiânia. 2010


SANTOS, Carla Pereira dos. Desafios e perspectivas para o ensino do instrumento na escola de educação básica. XVII Encontro nacional da ABEM. São Paulo, 01-08, Out. 2008.

0 comentários:

Postar um comentário

 

DLA

UEFS

LICEMUS