Aconteceu no dia 16 de
agosto a Jornada Pedagógica Ensino de Música na Escola promovida pelo Grupo de
Pesquisa Estudos Contemporâneos em Música. Foram ministradas as Oficinas
Criação Musical e Oficinas Corpo Musical em horários simultâneos. A Oficina
Corpo Musical, no período da manhã, teve como foco as ‘’Práticas Musicais do
Povo Pankararu’’, ministrada por Anderson Cleomar e William Albert. Houve
discussões sobre a cultura do Povo Pakararu, citando as músicas utilizadas e os
seus significados, a importância do uso delas nas escolas e escolha de
repertório, a partir das músicas que podem ser utilizadas para tais atividades,
pois como falado por um dos ministrantes, que é indígena, há músicas que por
serem sagradas, só podem ser utilizadas nos rituais.
Foram apresentados alguns
dos instrumentos musicais desse povo e os materiais utilizados para a
construção. Na parte prática da oficina, os participantes puderam construir um
instrumento musical chamado ‘’Maracá’’, com materiais alternativos, e utilizar
no Toré. O ritmo e as letras do repertório foram ensinados pelos ministrantes.
Ainda ao final da oficina, um
dos ministrantes falou sobre os resultados obtidos com a sua pesquisa sobre o
ensino de música nas escolas, abordando sobre o modelo C.(L). A.(S). P do
educador Swanwick, que propõe que na aula de música devem ter momentos para
literatura, criação, técnica, execução e apreciação musical. A conclusão
ocorreu com a realização de uma atividade prática em grupo que objetivou a
montagem de um plano de aula com base no modelo de ensino que foi apresentado.
No período da tarde, a
Oficina Corpo Musical, foi ministrada por Rosa Eugênia Vilas Boas, Amós
Oliveira, Larissa Carvalho, Verônica Coutinho, Thiago Carvalho e Simone
Gonçalves. Teve como subtema: ‘’ Com quem contamos, com quem cantamos’’,
explorando a voz na escola. Iniciou com atividade prática de alongamento,
aquecimento e respiração e ao longo da oficina foi abordado sobre extensão
vocal infantil, escolha da tonalidade adequada das músicas para meninos e
meninas, ampliação de repertório, tipos de desafinação, entre outros. Algumas
sugestões práticas também foram apresentadas, relacionadas à forma de como
abordar a técnica em sala de aula, como por exemplo, pedir para as crianças
falarem, ritmadamente, um verso conhecido e depois cantá-lo em apenas uma
altura ou fazer glissandos e sirenes para controle vocal.
Algumas atividades práticas
foram desenvolvidas no decorrer da oficina. A ‘’performance’’ também foi um dos
assuntos discutidos, finalizando com uma prática de reconhecimento de espaço no
palco, demostrando como pode ser trabalhado nas aulas. Laís Silva
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