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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Oficina Corpo Musical: uma atividade de formação diversificada

Aconteceu no dia 16 de agosto a Jornada Pedagógica Ensino de Música na Escola promovida pelo Grupo de Pesquisa Estudos Contemporâneos em Música. Foram ministradas as Oficinas Criação Musical e Oficinas Corpo Musical em horários simultâneos. A Oficina Corpo Musical, no período da manhã, teve como foco as ‘’Práticas Musicais do Povo Pankararu’’, ministrada por Anderson Cleomar e William Albert. Houve discussões sobre a cultura do Povo Pakararu, citando as músicas utilizadas e os seus significados, a importância do uso delas nas escolas e escolha de repertório, a partir das músicas que podem ser utilizadas para tais atividades, pois como falado por um dos ministrantes, que é indígena, há músicas que por serem sagradas, só podem ser utilizadas nos rituais.
Foram apresentados alguns dos instrumentos musicais desse povo e os materiais utilizados para a construção. Na parte prática da oficina, os participantes puderam construir um instrumento musical chamado ‘’Maracá’’, com materiais alternativos, e utilizar no Toré. O ritmo e as letras do repertório foram ensinados pelos ministrantes.
Ainda ao final da oficina, um dos ministrantes falou sobre os resultados obtidos com a sua pesquisa sobre o ensino de música nas escolas, abordando sobre o modelo C.(L). A.(S). P do educador Swanwick, que propõe que na aula de música devem ter momentos para literatura, criação, técnica, execução e apreciação musical. A conclusão ocorreu com a realização de uma atividade prática em grupo que objetivou a montagem de um plano de aula com base no modelo de ensino que foi apresentado.
No período da tarde, a Oficina Corpo Musical, foi ministrada por Rosa Eugênia Vilas Boas, Amós Oliveira, Larissa Carvalho, Verônica Coutinho, Thiago Carvalho e Simone Gonçalves. Teve como subtema: ‘’ Com quem contamos, com quem cantamos’’, explorando a voz na escola. Iniciou com atividade prática de alongamento, aquecimento e respiração e ao longo da oficina foi abordado sobre extensão vocal infantil, escolha da tonalidade adequada das músicas para meninos e meninas, ampliação de repertório, tipos de desafinação, entre outros. Algumas sugestões práticas também foram apresentadas, relacionadas à forma de como abordar a técnica em sala de aula, como por exemplo, pedir para as crianças falarem, ritmadamente, um verso conhecido e depois cantá-lo em apenas uma altura ou fazer glissandos e sirenes para controle vocal.
Algumas atividades práticas foram desenvolvidas no decorrer da oficina. A ‘’performance’’ também foi um dos assuntos discutidos, finalizando com uma prática de reconhecimento de espaço no palco, demostrando como pode ser trabalhado nas aulas.             Laís Silva






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